Repelente para bebê existe, mas deve ser usado com cautela e de acordo com o fabricante e pediatra do seu bebê.
Um repelente para bebê pode ser um fator a mais de proteção para o bebê que além de ser alérgico a picadas, esta exposto diariamente a locais que existem muitos mosquitos como os da Zika, Dengue, Chikungunya, entre outros.
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Segundo a Anvisa:
Tais produtos não devem ser usados em crianças menores de dois anos. Em crianças entre dois e 12 anos, a concentração dever ser no máximo 10% e a aplicação deve se restringir a 3 vezes por dia. Concentrações superiores a 10% são permitidas para maiores de 12 anos.
Embora a Anvisa indique o uso apenas para crianças acima de 2 anos e com limite de concentração, no mercado há disponíveis várias marcas que dizem poder ser usadas a partir de 6 meses.
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Por isso e devido a essa falha de consenso, é importante procurar o pediatra do bebê para que ele avalie quais são os riscos x benefícios de usar repelente para bebê com idade abaixo de 2 anos de idade.
Verifique sempre a embalagem do produto e seu nível de toxicidade antes de fazer a compra. Mesmo um produto infantil determinado como repelente para bebê, precisa ser verificado seu nível de toxicidade.
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Existem muitos repelentes para bebê naturais, no entanto, os níveis de proteção são muito baixos.
Repelente de barreira
Repelente de barreira é o uso de outros métodos, que não seja em forma de produto para a pele, para proteger e afastar os mosquitos, o que se torna um tipo de repelente para bebê.
Uso de repelente infantil:
Bebês de 0 a 6 meses: devem usar repelentes de barreira como redes de proteção contra mosquitos, telas, roupas com mangas longas e evitar expor o bebê a locais que com muitos mosquitos.
Bebês de 6 meses a 2 anos: existem várias marcas infantis disponíveis no mercado e, o pediatra autorizando o uso, é preciso verificar o tempo de exposição e quantidade de vezes em que o produto é usado por dia para não se tornar tóxico para a criança.
Crianças de 2 a 12 anos: podem usar repelente infantil, segundo a Anvisa, mas sempre respeitando o intervalo de aplicação e nível de concentração: a concentração dever ser no máximo 10% e a aplicação deve se restringir a 3 vezes por dia.
Segundo uma pesquisa divulgada na Revista Paulista de Pediatria:
Os mosquitos são vetores de doenças infectoparasitárias que acometem, anualmente, milhões de pessoas no mundo e causam milhares de mortes. O combate aos mosquitos inclui medidas ambientais e de proteção individual. O uso de repelentes tópicos para proteção individual da criança exige cuidados específicos e conhecimento quanto ao produto ideal para cada idade, especialmente quando consideradas sua eficácia e segurança.
Veja abaixo a tabela dos repelentes disponíveis no Brasil, sua concentração e tempo de ação estimado:
Repelentes naturais
Repelentes para bebês em algumas marcas são feitos com produtos naturais, no entanto, segundo a Anvisa:
Os “inseticidas naturais”, ou seja, produtos caseiros formulados à base de citronela, andiroba, óleo de cravo, etc. não possuem comprovação de eficácia nem a aprovação pela Anvisa até o momento.
Assim, velas, odorizantes de ambientes, limpadores e incensos que indicam propriedades repelentes de insetos não estão aprovados pela Anvisa.