A apojadura de leite costuma dar o ar da graça na vida materna pouco depois do parto e apesar de ser um pouco incômoda, não configura um problema de amamentação.
Apojadura de leite é quando o seu corpo entende que seu bebê já nasceu e passa da produção do colostro para a produção do leite intenso e em maior quantidade.
Quando o bebê nasce, a mãe produz o colostro, que vai sustentá-lo e protegê-lo na entrada ao mundo com todos os seus benefícios e anticorpos.
Saiba mais sobre o colostro aqui: Colostro também é leite, sustenta e é conhecido como a vacina da natureza para o bebê
Logo após o bebê consumir o colostro e com seu estímulo de sucção, o corpo passa pelo processo de apojadura de leite.
As mamas ficam cheias, duras, quentes e pesadas. Há uma sensação de incômodo com a quantidade de leite sendo produzida nas mamas, mas o leite continua fluindo sempre que o bebê mama.
Este, apesar de ser um momento esperado e decisivo, também pode ser um momento bem incômodo e cheio de incertezas.
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O momento da apojadura e descida do leite não deve ser confundido com um ingurgitamento mamário. A apojadura que tornam as mamas cheias e pesadas, pode evoluir para um ingurgitamento caso o bebê não esteja esvaziando corretamente a mama da mãe.
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A melhor forma de estabelecer uma produção adequada para o bebê e evitar que o desconforto da descida inicial de leite dure por muito tempo, é fazer a livre demanda, oferecendo o peito para o bebê sempre que ele solicitar e caso o bebê demore a solicitar, pegando o bebê e oferecendo a mama mesmo assim.
>> O que é livre demanda e porquê precisamos dela
Caso o bebê não esteja dando conta de esvaziar as mamas neste primeiro momento, massagens e ordenha do excesso de leite irão aliviar as mamas do peso e quantidade de leite.
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Durante a apojadura as mamas ficarão quentes, pesadas, cheias de leite, endurecidas mas não haverá nem febre, nem dor e o leite continuará fluindo normalmente.
Caso você sinta dor, tenha febre e o leite não esteja fluindo, pode ser que esteja passando por um ingurgitamento mamário ou mastite. E neste caso, buscar atendimento de uma especialista em amamentação é essencial.
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