As emoções parecem dominar nossa vida diária.
Tomamos decisões com base em nossas emoções. Se estamos felizes, zangados, tristes, entediados ou frustrados. Escolhemos atividades e hobbies baseados nas emoções que os sentimentos incitam.
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O que são emoções?
De acordo com o livro “Discovering Psychology”, de Don Hockenbury e Sandra E. Hockenbury, uma emoção é um estado psicológico complexo que envolve três componentes distintos: uma experiência subjetiva, uma resposta fisiológica e uma resposta comportamental ou expressiva.
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Quantas emoções temos?
Além de tentar definir quais são as emoções, os pesquisadores também tentaram identificar e classificar os diferentes tipos de emoções. As descrições e insights mudaram ao longo do tempo.
Paul Eckman, em 1972, sugeriu existir seis emoções básicas:
- Medo
- Raiva
- Surpresa
- Felicidade
- Tristeza
- Nojo
Já Robert Plutchik desenvolveu um sistema de emoções que se combinavam, sendo possível sentir mais de uma ao mesmo tempo.
O esquema de Plutchik considerava 8 dimensões e combinações:
- Felicidade x tristeza
- Raiva x medo
- Confiança x nojo
- Surpresa x antecipação
E assim eram combinadas também para formar outras. Ex.: Felicidade + antecipação = excitação.
Como as sentimos?
Muito além de classificações de pesquisadores e psicólogos, o sentir uma emoção possui 3 elementos chaves que são a experiência subjetiva, a resposta fisiológica e a resposta comportamental que ela nos causa.
1. A experiência subjetiva
Embora haja classificações, a forma como uma pessoa sente-se triste ou feliz é totalmente diferente do outro e até de outro momento de si mesmo, portanto, subjetiva. Além disso, as vezes uma emoção se mistura com a outra e não as experimentamos em sua forma pura.
2. A resposta fisiológica
Você respira mais profundamente, seu coração acelera, seu estômago revira, suas mãos suam…uma emoção nos causa fortes reações fisiológicas. Ou, sentimos tudo isso simultaneamente.
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3. A resposta comportamental
Quando você expressa uma emoção. As vezes, você pode entender ou não sua emoção e a dos outros, quando elas foram expressadas.
Isto se chama inteligência emocional e é uma importante ferramenta para a vida.
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Algumas pesquisas sugerem que muitas expressões são universais. Como o sorriso.
A emoção é diferente do estado do humor. A emoção é de curta duração, no entanto, mais intensa. O humor é mais suave e duradouro.
Como trabalhar sentimentos e emoções na educação infantil?
Dependendo da faixa etária, o ideal é primeiro estabelecer de forma lúdica as diferenças entre sentimentos e emoções. A partir disto, identificar e classificar cada uma delas.
Por exemplo: um quadro com uma lista de emoções e um com uma lista de sentimentos. Nesta listagem, é importante colocar para os menores ilustrações de cada um para melhor identificação.
Assim, a criança que não consegue expressar o que sente, consegue mostrar.
A partir da identificação, podemos abordar o fato de que nem sempre sentimos uma coisa ou outra, mas que é normal e comum sentir dois sentimentos ao mesmo tempo e começar a fazer combinações, ajudando a criança a escolher de forma mais livre.
As combinações serão variadas e divertidas. A criança passará a entender a si mesma, suas emoções, seus sentimentos e a expressá-los. Tudo isto é aprendizado diário.