Um recém nascido pode viajar de avião com liberação médica e seguindo alguns critérios.
Seu recém nascido pode viajar de avião se tiver mais do que 2 dias de vida e a companhia aérea não tiver restrições. Algumas empresas pedem que se espere pelo menos 2 semanas após o nascimento do bebê.
Não há uma regulamentação padrão em empresas aéreas, por isso é preciso verificar na que você tem passagens.
Algumas pedem carta de liberação do pediatra e pelo menos 2 semanas de vida do bebê.
Se o seu bebê é prematuro, além da liberação médica ser essencial, é preciso contar sua idade pela data do parto caso ele não fosse prematuro e não a do dia do nascimento.
Se você fez uma cesárea, é importante estar liberada pelo médico também.
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Em termos claros, o ideal é esperar algumas semanas para viajar de avião com o recém nascido, levando em conta alguns fatores importantes:
1. Você e seu bebê precisam de um tempinho a dois para se acostumarem com a amamentação e com a vida fora do útero.
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2. O bebê esta aprendendo a viver neste mundo e rotinas muito alteradas podem desencadear estresse e dificuldades.
3. O bebê não possui a maioria das vacinas e seu sistema imunológico não esta formado. Estar em um ambiente com muitas pessoas, fechado e até mesmo em locais diferentes, pode favorecer que ele fique doente.
A maioria das crianças e bebês podem viajar de avião, mas fique atenta aos seguintes critérios:
1. Idade do bebê
O pediatra provavelmente irá desencorajar viagens logo após o nascimento do bebê, a não ser que sejam urgentes. Recém-nascidos não possuem um sistema imunológico formado e podem ficar expostos a doenças.
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2. Ouvido do bebê
Há uma mudança de pressão na cabine causada pelo voo. Isto afeta a pressão do ouvido médio do bebê provocando dores de ouvido. A melhor opção para evitar este problema é amamentar o bebê durante a decolagem e caso ele não mame no peito, ofereça algo para ele sugar.
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Se o bebê teve problemas nos ouvidos antes da viagem, é preciso liberação do médico para fazer a viagem.
Fique atenta aos níveis de ruído causados pelo avião e considere o uso de protetores de ouvido nas crianças e bebês.
3. Respiração do bebê
A pressão do ar da aeronave durante o vôo é menor que em terra. Apesar desta mudança não parecer causar problemas em bebês saudáveis, crianças com problemas pulmonares, problemas cardíacos, prematuros e com dificuldades respiratórias podem correr riscos.
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Fale com o pediatra a respeito e espere que ele libere o bebê para viajar.
4. Assento de segurança do bebê
As cadeirinhas de auto infantis podem ser usadas para colocar no assento do avião para manter o bebê seguro durante a viagem. No entanto, é preciso verificar com a empresa de aviação se é permitido.
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Para isso, é preciso comprar uma passagem para o bebê. No quesito segurança, é um investimento que vale a pena.
Quem optar por não comprar um assento para o bebê, terá que levá-lo em slings ou carregadores de colo, o que parece uma opção menos segura.
Importante
Não medique seu bebê para que ele durma durante o vôo. A prática não é recomendada e pode ter um efeito oposto, além de colocar a saúde do bebê em sérios riscos.
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