Uma Pandemia é uma enfermidade epidêmica amplamente disseminada.
Em termos mais claros, a pandemia abrange doenças e vírus em potencial como o COVID-19, capazes de contaminar uma grande quantidade de pessoas no mundo de forma rápida e sem muitos precedentes antes vistos.
Geralmente ela ocorre de forma repentina e pega muitas pessoas de surpresa. Nossa rotina muda e a forma como lidamos com a vida a partir dali também. Haverão perdas. Infelizmente a raça humana não está isenta de sofrer grandes perdas.
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Nestes momentos, nossos olhos se voltam para os mais frágeis: nossos bebês, nossas crianças, nossos idosos e nossos doentes.
Lutar contra doenças sempre parecerá uma guerra injusta, porque não controlamos nossa natureza e nem temos real alcance de nossas fraquezas até que elas se tornem visíveis de forma dolorida.
Ainda que as notícias sobre o quanto o Covid-19 pode afetar crianças seja a de quê eles são mais resistentes e até assintomáticos, nosso coração de mãe sabe que todo cuidado é pouco. Que é melhor prevenir do que remediar.
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No campo do risco aos filhos, nós mães somos as primeiras a não pagar pra ver.
Temos uma visão ampla de quais são nossas maiores prioridades e o que podemos fazer para protegê-los sempre parecerá pouco para nós e um exagero para todo o resto. E nós não nos importamos com o que o resto das pessoas acham quando se trata de nossos filhos seguros e saudáveis, não é mesmo?
Por fim, queria te dizer, que sua preocupação com seu bebê é totalmente genuína, assim como a minha com meu filho de 6 anos e a de qualquer outra mãe com seu filho de 30 e mais. Somos mães. Está em nosso DNA materno zelar por nossos filhos, não importa a idade deles.
Desde que a pandemia se tornou real e tão próxima, meus dentes se apertam durante o sono e agora também durante o dia. O maxilar dói, a cabeça e toda a dor erradia pelo resto do corpo.
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Não me estresso por mim, mãe não fica doente, não pode. Me apego a estes ditados maternos e assim espero, mesmo sabendo que não somos supers.
A preocupação tem nome, peso e idade. Nós a carregamos por pelo menos 9 meses. E isso, amiga materna, é mais do que normal. Estamos todas tensas, com medo, estressadas e preocupadas com o depois e com a saúde de nossos filhos.
Nós já vivemos preocupadas com a saúde de nossos filhos muito antes de uma pandemia, imagine então diante de uma.
Não se cobre tanto, não exija muito dos que compartilham o lar com você. Esqueça algumas regras diárias. Assim como você, nossos filhos também estão ouvindo e vendo tudo o que acontece, de alguma forma estão sendo afetados por tantas notícias e até por nossas conversas diárias.
É complicado. Não podemos colocá-los dentro de uma bolha e protegê-los de tudo. Alguns desafios teremos que enfrentar junto com nossos filhos e eles estarão a par das dificuldades. Talvez um peso que uma criança não devesse carregar, mas assim é a vida.
Concentre-se no seu lar, nos próximos, em você. Siga as recomendações de saúde e segurança. Evite tantas notícias tristes, desligue a TV, não role tanto a timeline do facebook. Nada como se distanciar do caos para não entrar em uma histeria coletiva. Seja você seu próprio templo de apoio. Olhe para dentro: de você mesma e da sua casa.
Se dê este tempo. Todas precisamos. Todas merecemos. Olhe para os dados bons: quantos se recuperaram? Esta é uma notícia que pouco de fala.
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Se afaste do caos, olhe de longe. Concentre-se no agora e no que você e sua família podem fazer para estarem bem de forma física, mental e espiritual.
Nós vamos sair dessa pandemia mais fortalecidas e se der tudo certo, aprenderemos e tiraremos algo de bom de todo este caos.