Olhar vitrines é terapêutico. Comprar roupa nova, então, nem se fala.
Mas olhe bem no fundo do seu guarda-roupa e diga com sinceridade: quanta coisa você tem guardada que não usa mais ou nunca usou? Existem estatísticas circulando pela internet que afirmam:
Apenas 20% do que possuímos é usado com frequência. Essa é uma reflexão importante em tempos de crise econômica.
Será que não está na hora de repensar o consumo e renovar as atitudes ao invés do guarda-roupa? O ato de comprar mais do que precisa e não usar tudo o que tem, está levando algumas pessoas a rever seus valores e apostar em uma nova postura, que vem a calhar em tempos onde a economia é desfavorável ao fast fashion e às compras desenfreadas.
É o “consumo colaborativo”, movimento que começou na Europa e Estados Unidos e está conseguindo cada vez mais adeptos no Brasil.
Essa nova maneira de se relacionar com a moda consiste em comprar menos, trocar, doar, compartilhar, alugar e emprestar mais. Para alguns pode parecer démodé, mas saiba que em 2011 a revista Time sinalizou essa atitude como uma das 10 coisas que vão mudar o mundo.
Se você quer abraçar essa tendência do consumo colaborativo, a primeira dica é desapegar do preconceito. Porque comprar, vender ou trocar roupas e acessórios seminovos é coisa de gente descolada, cool e que pensa no futuro do planeta, sabia?
Um hábito que não é movido apenas pela moeda, mas pela interação e a oportunidade de dar vida nova a algo que estava encostado. Você pode escolher como dar o primeiro passo.
Tem mulheres que promovem bazares de troca com as amigas, onde cada uma leva itens que não usam mais e aproveitam para colocar o papo em dia e fazer negócios.
Os brechós também são boas alternativas, pois você pode garimpar peças exclusivas e cheias de personalidade por preços bacanas.
E pode vender seus desapegos também. Fora os sites que fazem o intermédio entre comprador e vendedor, para você negociar o que quiser com pessoas do país inteiro, sem sair de casa.
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Ideias não faltam para passar pela crise com criatividade e consciência sem aposentar o seu lado fashionista.
Dá para personalizar o closet e ter novos looks sem gastar horrores e ainda se divertir com isso, conhecer gente nova, redescobrir o seu estilo. O consumo colaborativo não é uma moda passageira lançada na novela das 9, é uma atitude com status de tendência econômica do século XXI.