Branca de Neve e os Sete Anões – Histórinha Infantil

6 min


Nós mães e educadoras conhecemos ao pé da letra a história original de Branca de Neve.

A história da Branca de Neve no filme da Disney é clássica. Trouxe para vocês uma versão reduzida da história de Branca de Neve e espero que gostem.

Branca de Neve História

Era uma vez uma princesa chamada Branca de Neve que vivia em um castelo com seu pai, o rei, e sua madrasta, a rainha. Seu pai sempre disse à filha que ela deveria ser justa com todos na corte. Disse ele: “As pessoas vêm aqui ao castelo quando têm um problema. Eles precisam que o governante tome uma decisão justa. Nada é mais importante do que ser justo.”

A Rainha, madrasta de Branca de Neve, sabia o quanto isso significava para seu marido. Na primeira chance, ela correu para seu espelho mágico. “Espelho, espelho meu”, disse a Rainha. “Quem é o mais justo e belo de todos?”

“Branca de Neve é ​​a mais bela e justa de todas!” disse o Espelho Mágico.

 “O que?!” gritou a Rainha. “Ninguém é mais bela e justo do que eu! A Rainha deve ter o melhor de tudo – todo mundo sabe disso. O que poderia ser mais justo?”

“Branca de Neve é ​​a mais bela e justa de todas!” repetiu o Espelho Mágico.

 “O que você sabe – você é um espelho!” rugiu a Rainha. E ela saiu furiosa. 

Ainda assim, a rainha estava incomodada. Ela ficou tão incomodada que a Rainha decidiu se livrar da garota, de uma vez por todas. 

“Não posso esperar mais um dia!” ela declarou. A Rainha chamou um caçador. “Encontre um motivo para levar Branca de Neve para o interior da floresta”, disse ela, apontando o dedo comprido para o criado. “Então mate-a.”

O caçador ficou chocado! Mas ela era a Rainha e o que ele poderia fazer? No dia seguinte, ele levou Branca de Neve para a floresta. Enquanto ele sacava sua faca para matá-la, Branca de Neve se virou.

“Olha”, disse ela, tirando algo do bolso. “Você sempre foi bom para mim.” Ela segurou na frente dele seis pontas de flechas perfeitas que ela moldou cuidadosamente. “Você gosta delas?” ela disse. “São para você.”

“Branca de Neve,” disse o caçador. “Eu não posso fazer isto!”

“Claro que você pode levar isso,” disse Branca de Neve.

“Não foi isso que eu quis dizer”, disse o servo. Ele caiu de joelhos. “Como posso dizer isso a você? A rainha, sua madrasta, ordenou que eu matasse você”, disse ele. “Mas eu não posso!”

“Ela fez o quê?” Branca de Neve se assustou.

“Você deve fugir!” disse o caçador. “Lá para dentro da floresta. Agora! E nunca mais volte para o castelo!

Branca de Neve se virou e correu para a floresta o mais rápido que pôde. Ela correu cada vez mais longe. Estava escurecendo e os lobos começaram a uivar. Ela tropeçou e sua saia rasgou. Galhos altos de árvores pareciam descer até o chão para agarrá-la. Ela estava arranhada e assustada. No entanto, ela correu e continuou.

Então, de repente, ao longe, surgiu uma luz. Quem estava vivendo na floresta? Ela se aproximou. Era uma casinha! No entanto, nenhum som vinha da cabana, apenas a luz das janelas.

“Olá?” ela disse, batendo suavemente na porta. “Olá?” Nenhuma resposta. A porta estava um pouco aberta. Ela abriu um pouco mais e entrou. “Olá, tem alguém em casa?” 

Ela olhou em volta. Que bagunça! Ela nunca tinha visto uma sala de estar tão bagunçada.

“Esta casa pode ser a maior bagunça que já vi”, pensou ela. “Mas é um teto sobre minha cabeça esta noite. Talvez se eu limpar por aqui, eu possa ganhar meu sono.

Enquanto limpava, pensou em alguém de quem já sentia falta. Antes de seu pai se casar novamente, ela e um príncipe que vivia no próximo reino estavam se conhecendo. Eles davam longas caminhadas no jardim real, contavam histórias uns aos outros e riam.

Depois que a rainha se mudou para o castelo, sua madrasta fez uma nova regra – sem mais visitantes. Agora o príncipe tinha que passar pelo portão do palácio em segredo. Ele a chamaria de debaixo de sua janela e eles poderiam conversar um pouco dessa maneira. Não era tão bom quanto as longas caminhadas, mas era o melhor que podiam fazer.  

Agora que ela teve que fugir de casa, ela o veria novamente?

Depois que Branca de Neve limpou a sala, ela subiu. No segundo andar, havia sete caminhas enfileiradas, como se fossem para crianças. Cansada da limpeza, Branca de Neve bocejou e deitou-se em todas as sete camas. Logo ela adormeceu profundamente.

Nesse momento, os Sete Anões voltavam para casa depois de um longo dia de trabalho nas minas de joias. Quando eles abriram a porta, você pode imaginar a surpresa deles ao verem sua casa toda limpa!

“Que tipo de mágica é essa?” disse um dos anões, cujo nome era Envergonhado.

“Eu não me importaria com mais magia assim!” disse outro dos anões com um sorriso. Seu nome era Dunga.

“É melhor verificarmos lá em cima,” disse outro Anão, cujo nome era Zangado. “Algo está suspeito por aqui, com certeza.”

Lá – deitada em todas as camas, estava uma jovem, dormindo profundamente. 

“Quem é você?” disseram todos os Anões ao mesmo tempo. 

Branca de Neve acordou de repente. Os Sete Anões perceberam que ela estava tão surpresa quanto eles. Logo todos relaxaram e compartilharam suas histórias. 

Branca de Neve aprendeu seus nomes – Dengoso, Envergonhado, Dunga, Zangado, Feliz, Sonolento e Espirro. Ela contou a eles tudo sobre sua madrasta. Que sua madrasta tentou fazer com que o caçador a matasse, que o caçador a libertou na floresta e que ela nunca mais poderia voltar para casa.

“Fique aqui, conosco”, disse Dengoso. 

“Isso é fofo,” disse Branca de Neve. “Mas se eu fosse ficar aqui em sua casa, teria que fazer algo por todos vocês.”

“Você já limpou nosso lugar,” disse Sonolento. 

“Manter a casa limpa será fácil”, disse Branca de Neve, “desde que todos participemos. Direi a todos o que podem fazer e também farei a minha parte, é claro”.

“Isso é justo”, disse Feliz.

“Mas deve haver algo mais que eu possa fazer por você,” disse Branca de Neve.

Os Sete Anões encolheram os ombros.

“Você Sabe ler?” disse Dunga. “Temos esses livros cheios de contos maravilhosos e adoraríamos poder lê-los.” E assim ficou combinado que Branca de Neve os ensinaria a ler.   

Para comemorar sua nova amizade, Branca de Neve e os Sete Anões cantaram e dançaram a noite toda. 

Na manhã seguinte, antes de saírem para o trabalho, os Sete Anões avisaram Branca de Neve que ela não deveria abrir a porta para ninguém. Afinal, quem sabe o mal que sua madrasta pode fazer? A princesa concordou com a cabeça e os anões saíram de casa. A princesa preparou sua primeira aula de leitura. Ela também preparou uma boa refeição quente para os Sete Anões quando eles voltaram para casa naquela noite. E assim os dias se passaram.

De volta ao castelo, a Rainha marchou até seu espelho. “Espelho, espelho meu,” ela exigiu. “Quem é a mais bela de todas?”

“Branca de Neve é ​​a mais bela de todas!” disse o Espelho Mágico.

“Isso é impossível!” gritou a Rainha. “A menina não está mais viva!”

“Branca de Neve vive!” disse o Espelho Mágico. E uma imagem foi mostrada no espelho de Branca de Neve morando na cabana dos Sete Anões.

A Rainha ficou vermelha de raiva. Ela gritou: “Quem ela pensa que é?! Branca de Neve não vai se safar dessa!

Na cabana dos Anões, na tarde seguinte, quando os Sete Anões estavam trabalhando, houve uma batida na porta.

“Quem é?” disse Branca de Neve. Ela se lembrou do aviso dos Sete Anões para não abrir a porta para ninguém.

“É apenas uma pobre velha,” disse uma voz esganiçada, “vendendo maçãs.” No entanto, era a rainha má, disfarçada de velha. “Está chovendo aqui fora, minha querida,” disse sua voz através da porta. “Por favor, deixe-me entrar.”

“Coitadinha”, pensou Branca de Neve, “tendo que ir de porta em porta vendendo maçãs na chuva.” E assim ela abriu a porta.

“Dê uma olhada nesta grande maçã vermelha”, disse a velha, que como você já sabe era na verdade a Rainha disfarçada. Ela segurou a maçã vermelha perto do rosto de Branca de Neve. “Adorável, minha querida, não é?”

“Gostaria muito de comprar sua maçã”, disse Branca de Neve. “Mas eu não tenho dinheiro.”

“Essa pressilha do seu cabelo fará um bom negócio”, disse a velha.

“Bem, tudo bem então!” disse Branca de Neve. Ela tirou a pressilha do cabelo e deu para a velha, que então deu a maçã para ela. Branca de Neve deu uma grande mordida. Infelizmente, a fruta foi envenenada! Imediatamente, Branca de Neve caiu no chão em um sono profundo. 

“SIM!” gritou a Rainha, bombeando o ar com os punhos. 

Os Sete Anões marcharam para casa depois do trabalho do dia. Eles ficaram chocados ao encontrar Branca de Neve caída no chão e o que deveria ser sua madrasta ao lado dela, rindo!

Eles perseguiram aquela Rainha má para fora da porta e para dentro da tempestade. Até o topo de uma montanha eles a perseguiram. De repente, um raio atingiu a montanha! A Rainha caiu e nunca mais foi vista.

Mas não havia nada para ajudar a pobre Branca de Neve. Ela ficou absolutamente imóvel em seu sono profundo. Os Sete Anões gentilmente a colocaram em um caixão de vidro. Dia e noite eles a vigiavam.

Um dia, o príncipe passou por ali. Desde que soube que Branca de Neve estava desaparecida no castelo, ele estava procurando por ela, por toda parte. Agora ele finalmente a encontrou, mas em tal estado! O príncipe abriu o caixão de vidro. Seu rosto parecia tão fresco, mesmo naquele sono profundo. 

Ele gentilmente pegou uma das mãos de Branca de Neve e a beijou na testa. Imediatamente, os olhos de Branca de Neve se abriram! Com o primeiro beijo de amor em sua testa, o feitiço da rainha malvada se foi para sempre. Agora nada impedia que Branca de Neve e o Príncipe ficassem juntos para sempre. Eles retornaram ao reino do príncipe e viveram felizes para sempre.

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Suelen Maistro
Mãe do Fe. Criadora dos portais Mãe Pop e Sue Maistro. Artista Visual, Diretora de Arte e Tattoo Artist. Pesquisa e estuda temas relacionados a amamentação, educação, criação, psicologia, ciência, arte e design. Mas não se engane, as vezes jogo conversa fora em artigos despretensiosos, pouco importantes e irônicos. Bem vinda a minha casa virtual