Segundo uma pesquisa, bebês fofos atraem nossos sentidos e desencadeiam nosso comportamento de cuidado.
Sim, o fato de acharmos bebês fofos esta totalmente ligado a uma estratégia da natureza para que cuidemos deles, eles sobrevivam e prosperem na vida.
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A maioria das pessoas emocionalmente saudáveis acham bebês fofos. Sentem apego, empatia e até vontade de abraçar e beijá-los.
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Pessoas que odeiam bebês ou tem repulsa por eles, geralmente precisam de tratamento psicológico. Não é saudável desejar o mal a seres tão inofensivos e é preciso pedir ajuda médica caso você se sinta assim.
Algumas pessoas utilizam o nome “childfree” para poder expor não gostar de crianças e sentir repulsa por elas. Geralmente é uma maneira de encobrir problemas mentais maiores.
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Você pode não querer ser mãe e achar que não tem o menor jeito para isso. Dar importância a outras coisas em sua vida e se dedicar a estas outras coisas, no entanto, isto não tem nada a ver com estar diante de um bebê e não achá-lo adorável.
“Os bebês nos atraem através de todos os nossos sentidos, o que ajuda a tornar a fofura uma das forças mais básicas e poderosas que moldam nosso comportamento”, disse um dos pesquisadores, Morten Kringelbach, da Universidade de Oxford.
Bebês fofos e também animais fofos afetam o cérebro das pessoas. A pesquisa descobriu que a fofura dos bebês aciona nossas atividades neurais para tornar nossas capacidades parentais seguras e amorosas.
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Estas atividades neurais estão envolvidas nos sentimentos de empatia, amor, cuidado, vínculo, brincadeiras e muito mais.
Elas ordenam nossas emoções morais e nos tornam aptos para querer o melhor para os filhotes.
Os dados mostraram que ser “fofo” não esta limitado apenas às características visuais, mas incluem sons e cheiros infantis positivos.
Segundo a evolução, a natureza nos faz sentir essa sensação de achar “fofo” um conjunto de características. Este é apenas um mecanismo de proteção potente que garante a sobrevivência dos bebês até que eles se tornem mais dependentes.
“Esta é a primeira evidência do gênero a mostrar que a fofura ajuda os bebês a sobreviver provocando cuidados, que não podem ser reduzidos a comportamentos simples e instintivos”, disse Kringelbach.
O estudo publicado na revista Cognitive Sciences, mostra que este mecanismo afeta homens e mulheres, mesmo os que não tem filhos. Ou seja, odiar crianças é um problema psicológico que precisa ser tratado, certo?
Referências:
Unlocking the Parental Brain and Beyond – Cognitive Science