A maternidade transforma, isto é tão claro como água límpida. Não há como negar que depois dos filhos a vida muda, as vezes vira de cabeça pra baixo, faz parte.
Ninguém melhor do que uma mãe para encontrar a luz no fim do túnel, para acender uma chama de esperança nos momentos mais caóticos e insanos da maternidade.
Ninguém melhor do que uma mãe para ensinar a persistência, a flexibilidade, a calmaria em meio a gritos, berros e até mordidas.
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Ninguém melhor que uma mãe para respirar tão fundo a ponto de transmutar de uma situação estressante para doces pensamentos de paz, ainda que sejam: 1,2,3…respira.
1,2,3…respira. Isto tudo vai passar.
As crianças crescem e saem voando do ninho como passarinhos, quando você menos espera, esta ali, um ninho vazio. Vai doer. Respira.
>> Ser mãe é se desprender da vida de antes
Tente começar tudo de novo, ainda que a rotina se torne uma repetição contínua do caos e do tédio andando de mãos dadas, um sorriso banguela ou até mesmo dos primeiros dentinhos nascendo fazem tudo valer a pena.
A maternidade ensina a ser feliz com as simplicidades da vida. No final, parece que são elas as que realmente mexem com o íntimo de cada ser.
A maternidade ensina que descobrir uma vila é preciso.
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Onde habitam outras mães que você possa compartilhar, abraçar, se sentir uma igual e de vez em quando, pedir socorro. Ainda que seja uma vila virtual, nada mais justo em tempos modernos e tão corridos.
1,2,3…respira. A maternidade te dá baldes e mais baldes da mais pura paciência.
É como ter entrado na fila de distribuição de paciência por várias vezes seguidas e estocado, mesmo assim você a consome em gotas moderadas.
O horizonte expande, ainda que você esteja apenas dentro de casa, ninguém melhor do que você para perceber com clareza as sutilezas da vida, afinal, para entender “bebênes”, é preciso ser sutil.
Urgência? Apenas se for para atender uma necessidade do filho, geralmente todo o resto pode esperar.
Mundo espera, meu bebê acabou de descobrir uma florzinha! O mundo espera, pode deixar. Ao menos o seu, sim.
1,2,3…respira. Você pode ser mãe por uma, duas ou mais de três vezes seguidas, mas a experiência em cada uma delas vai ser única.
Curta.
Você pode viver histórias parecidas na criação de cada filho, de qualquer forma, eles serão sempre distintos e será uma riqueza grandiosa ver um pouco de você mesma em tantos detalhes, em tantas diferenças.
1,2,3…respira. A vida é breve, o tempo passa, mas a maternidade é pra sempre.
Relaxe, coloque as pernas para o ar de vez em quando e ria sozinha de momentos que vão ficar guardados para sempre no seu coração. Mesmo porque, até mesmo os filhos esquecem das sapequices, risadinhas, baguncinhas e conquistas.
Depois, você vai se divertir contando tudo para eles, acredite. Nada mais libertador do que vasculhar a memória e num momento de troca e harmonia, ter guardado nas lembranças histórias que só quem cria vai saber. “Quando você era criança…” você vai dizer.
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