O Dia Internacional da Mulher é um dia de relembramos os caminhos percorridos e os tantos que ainda faltam.
O dia internacional da mulher é dia de conscientização na busca por respeito, equiparação de salário, licença maternidade de 6 meses no mínimo, criação dos filhos dividida em responsabilidades com o pai, fim da jornada dupla com políticas públicas que tornem as empresas ambientes menos agressivos para mães e mulheres. Além de uma série de outros temas que certamente não ilustrarão os cartazes de “feliz dia da mulher”.
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O dia 08 de março relembra um dia luto.
Neste dia operárias de uma fábrica de tecidos em Nova York fizeram uma grande e representativa greve ocupando a fábrica e exigindo melhores condições de trabalho como redução da carga horária de 16h para 10h, equiparação de salários com o dos homens e tratamento digno no ambiente de trabalho.
Há a sensação de quê ainda estamos falando das mesmas coisas nos dias atuais.
Escrevi sobre isto aqui: Igualdade de gênero nas empresas pode demorar até um século.
A manifestação foi reprimida com violência e as mulheres foram trancadas dentro da fábrica e incendiadas. Mais ou menos 130 tecelãs morreram carbonizadas.
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Muitos anos se passaram e em uma conferência da Dinamarca em 1910, decidiram que 08 de março seria o “Dia Internacional da mulher” em lembrança e homenagem a estas mulheres que morreram por lutar pelos seus direitos em 1857.
A data só foi realmente oficializada em 1975 em um decreto da ONU. E, somente em dezembro de 1977, o Dia Internacional da Mulher foi adotado pelas Nações Unidas, para lembrar as conquistas sociais, políticas e econômicas das mulheres.
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A idéia do Dia Internacional da mulher surgiu a partir de um contexto de luta por melhores condições de vida e trabalho para as mulheres e pelo direito ao voto.
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É preciso deixar claro que esta data não é uma data para se comemorar a “beleza feminina” muito menos seus “dotes culinários e domésticos”.
A data é uma lembrança de que é preciso discutir cada vez mais o papel da mulher na sociedade. Questionar quem tem nos apoiado na maternidade e compartilhado conosco as responsabilidades de criar um filho.
Lutar para que o preconceito e a desvalorização da mulher chegue ao fim.
